sábado, 27 de dezembro de 2008
FELIZ ANO NOVO!
Nossa! O Natal ja passou e o Ano Novo ja esta chegando!!!!
E a folga também
Meninas FELIZ ANO NOOOO!!!!
Beeeeijoa
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
FELIZ NATAL
domingo, 21 de dezembro de 2008
Como o Psicopedagogo atua na Escola, no Consultório
Como o Psicopedagogo atua na Escola, no Consultório, Psicoprofilaticamente, e Sistematicamente
Podem ser muitas as razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, fatores psicológicos, mais precisamente de mobilização, condições pedagógicas e principalmente o meio sócio-cultural em que vive a criança.
A práxis psicopedagógica é entendida como o conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, emocionais e corporais. Pressupõe também a atuação tanto no processo normal do aprendizado como na percepção de dificuldades (diagnóstico) e na interferência no planejamento das instituições e no trabalho de re-educação (terapia psicopedagógica).
• Vivenciar e construir projetos, buscando operar na prática clínica individual e grupal.
• Desenvolver projetos institucionais, principalmente aqueles relacionados a escola.
• Aprimorar a percepção de si mesmo e do outro, enquanto se individual, social e cultural e no seu papel de psicopedagogo.
Clínica
Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem. Esclarece os obstáculos que interferem para haver uma boa aprendizagem. Favorece o desenvolvimento de atitudes e processos de aprendizagem adequados.
Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos.
A psicopedagogia no campo clínico emprega como recurso principal a realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam.
Institucional
A Psicopedagogia vem atuando com muito sucesso nas diversas Instituições, sejam escolas, hospitais e empresas.
Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e ajuda o desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças, também psicoprofilaticamente.
A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.
Na Argentina e na França (Pólos Culturais), este trabalho já vem sendo desenvolvido há anos, tendo o psicopedagogo papel indispensável nas equipes multidisciplinares destas instituições.
Ana Maria Muniz, Alícia Fernàndez e Sara Pain são grandes exemplos do quanto a psicopedagogia Institucional vem colaborando dentro destas Instituições.
A aprendizagem não só objetiva a criança ou adolescente, mas o adulto e profissionais na integração e reintegração grupal.
Inspirando-nos em Pichon, um dos que se preocupou com a questão "GRUPO", verificaremos a importância de se trabalhar estas instituições: "a aprendizagem é uma apropriação instrumental da realidade para transformar-se e transformá-la. Essa apropriação possibilita uma intervenção que gera mudanças em si, e no contexto que se dá. Caracteriza-se também, por ser uma adaptação ativa, constante na realidade. Implica, portanto, em estruturação, desestruturação e reestruturação. Isso gera tensão a qual necessita não apenas ser descarregada, mas revitalizada, renovada, enriquecida.
Partindo da Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière, a investigação deveria se dar em três dimensões: individual, grupal, institucional ou sociedade, que nos permitiria três tipos de análise: Psicossocial - que parte do indivíduo para fora; Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura; e Institucional - que toma todo um grupo, toda uma instituição ou todo um país como objeto de investigação.
O trabalho do psicopedagogo se dá numa situação de relação entre pessoas. Não é uma relação qualquer, mas um encontro entre educador e educando, em que o psicopedagogo precisa assumir sua função de educador, numa postura que se traduz em interesse pessoal e humano, que permite o desabrochar das energias criadoras, trazendo de dentro do educando capacidades e possibilidades muitas vezes desconhecidas dele mesmo e incentivando-o a procurar seu próprio caminho e a caminhar com seus próprios pés.
O objetivo do psicopedagogo é o de conduzir a criança ou adolescente, o adulto ou a Instituição a reinserir-se, reciclar-se numa escolaridade normal e saudável, de acordo com as possibilidades e interesses dela.
Psicoprofilático
Estuda e cria condições para uma melhor aprendizagem individual e grupal nas instituições educativas ou em situações de aprendizagem ( nível individual, grupal, institucional e comunitário ).
Compreende a investigação, o assessoramento e o planejamento do aprendizado; o assessoramento em equipes interdisciplinares referentes a educação e/ou à saúde mental, a difusão comunitária de temas de sua especialidade, aulas de cursos de capacitação; cursos de orientação a pais; treinamento de professores de todos os níveis.
Sistemática
Intervem na investigação e planejamento das aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as características psicológicas de quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ação educativa nas bases psicológicas da aprendizagem.
Assessoramento institucional de projetos de aprendizagem.
A palavra chave "COMPREENSÃO".
domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
VI JORNADA DE PSICOPEDAGOGIA NO PARÁ
Foi muito legal o encontro, as palestras interessantes e os palestrantes foram muito agradaveis e claros.
Gostei muito
Beeijos
sábado, 15 de novembro de 2008
VOCABULÁRIO DE PSICOMOTRICIDADE,
Se voce quiser saber algo mais acesse o site
http://www.leoabreu.psc.br/vocabulario.htm
· Afasia: perda da capacidade de usar ou compreender a linguagem oral. Está usualmente associada com um traumatismo ou anormalidade do sistema nervoso central. Utilizam-se várias classificações tais como afasia expressiva e receptiva, congênita e adquirida.
· Afetividade: área das emoções e dos sentimentos relacionados com as modificações do vivido corporal e com o meio.
· Agrafia: impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.
· Agnosia: etimologicamente, falta de conhecimento. Impossibilidade de obter informações através de um dos canais de recepção dos sentidos embora o órgão do sentido não esteja afetado. Ex: a agnosia auditiva é a incapacidade de reconhecer ou interpretar um som mesmo quando é ouvido. Assim um indivíduo pode ouvir mas não reconhecer a campainha do telefone. No campo médico está associada com uma deficiência neurológica do sistema nervoso central.
· Alexia: perda da capacidade de leitura de letras manuscritas ou impressas.
· Aloestesia: localização de uma sensação cutânea do lado do corpo oposto ao que é estimulado, em geral num ponto simétrico.
· Aloquiria: localização transferida para uma das mãos das localizações tidas na outra. Caso particular de Aloestesia.
· Aneural: classifica-se aneural uma função que não é condicionada pelo sistema nervoso, em particular entre as que, como funções motoras são habitualmente registradas por ações nervosas. As primeiras manifestações da motilidade fetal são aneurais.
· Anomia: impossibilidade de designar ou lembrar-se de palavras ou nomes dos objetos.
· Anorexia: perda ou diminuição do apetite.
· Anoxia: diminuição da quantidade de oxigênio existente no sangue.
· Ansiógeno: ato ou situação geradores de medo ou de angústia.
· Apnéia: paragem voluntária dos movimentos respiratórios; retenção da respiração.
· Apraxia: impossibilidade de resposta motora na realização de movimentos com uma finalidade (movimentos voluntários). Ex: uma pessoa que não pode realizar os movimentos necessários, apesar de conhecer a palavra e não ter qualquer paralisia.
· Apresentação: para a criança – o fato de ser colocada diante de uma certa realidade do mundo.
· Ataxia: dificuldade de equilíbrio e de coordenação dos movimentos voluntários.
· Atetósico: indivíduo afetado por uma forma de paralisia cerebral caracterizada por lentidão e repetição dos movimentos dos braços e das pernas, associados a adiadococinesias, dismetrias, sincinesias e mímicas faciais inexpressivas.
· Atitude: posição (postura) do corpo guiada e controlada pela sensibilidade postural (sensibilidade proprioceptiva).
· Atitude (esquema de): representação relativamente consciente da posição de diferentes elementos de seu corpo que permitem o equilíbrio postural.
· Atonia: inexistência de tonicidade.
· Audiograma: registro gráfico da acuidade auditiva.
· Autismo: desligamento do mundo exterior e fechamento sobre si mesmo (P. Vayer). Distúrbio emocional da criança caracterizada por incomunicabilidade e por resistência de aprendizagem (V. da Fonseca).
LETRA B
· Bulimia: fome exagerada de causa psicológica.
LETRA C
· Catatonia: síndrome complexa em que o indivíduo se mantêm numa dada posição ou continua sempre o mesmo gesto sem parar. Persistência de atitudes corporais, sem sinais de fadiga.
· Cenestesia: impressão geral resultante de um conjunto de sensações internas caracterizado essencialmente por bem-estar ou mal-estar.
· Cinestesia: sensações internas (dos músculos, dos ligamentos) que informam sobre os deslocamentos no espaço dos diferentes elementos corporais.
· Clônico: estado que se segue à contração muscular tônica (espasmo) na crise epiléptica e caracteriza-se pela convulsão. Estado do músculo caracterizado por contrações rápidas e involuntárias.
· Cognição: o ato ou processo de conhecimento. As várias aptidões do processo de conhecimento são sinônimo de aptidões cognitivas.
· Completamento (closure): capacidade de reconhecer o aspecto global (ou Gestalt) especialmente quando uma ou mais partes do todo está ausente ou quando a continuidade é interrompida por intervalos.
· Comportamento: maneira de ser habitual de um sujeito diante das coisas, dos acontecimentos, do outro.
· Comunicações: conjunto das trocas ser- mundo.
· Conceito: uma idéia abstrata generalizada a partir de instâncias peculiares. Consideram-se desordens conceptuais aquelas que afetam o processo cognitivo impelindo a formulação de conceitos.
· Conduta: reações observáveis do sujeito colocado diante de uma certa situação.
· Coordenação (ou adaptação sensoriomotora): coordenação das sensações e dos gestos para realizar um ato completo e determinado.
· Corporeidade: corpo vivido na sua totalidade, na sua unidade.
· Correlações: comparação existente entre duas ou várias ordens de fatos. A importância da comparação revela uma afinidade relativamente estreita entre os caracteres quantitativos estudados.
· Criatividade: função inventiva de imaginação criadora, dissociada da inteligência (H. Pieron).
LETRA D
· Decibel: medida relativa da intensidade dos sons. O decibel zero representa a audição normal.
· Diadococinesia: dissociação, alternância e coordenação de movimentos, realizados por dois membros ou por dois segmentos corporais.
· Dificuldades de Aprendizagem: definição escrita e debatida por 15 especialistas:
1. D. A. refere-se a um ou mais "deficits" nos processos essenciais da aprendizagem, que necessitam técnicas especiais de educação e reeducação (definição por deficit);
2. As crianças com D. A. manifestam normalmente uma discrepância entre o nível da realização esperado e o nível da realização atualmente atingido, em um ou mais setores como por exemplo: linguagem falada, leitura, escrita, matemática e orientação espacial (definição por discrepância);
3. A D. A. não é devida, principalmente a deficiências sensoriais, motoras, intelectuais ou emocionais, ou à falta de oportunidade de aprendizagem (definição por exclusão). A criança com D. A não é débil mental, emocionalmente perturbada, culturalmente privada, cega ou surda.
4. Deficiências mais significativas são definidas em termos de diagnóstico educacional e psicológico.
5. Processos essenciais de aprendizagem são os correntemente definidos nas ciências de comportamento que envolvem percepção, integração e expressão quer da comunicação verbal quer da não verbal.
6. Técnicas de reeducação ou terapêuticas referem-se ao planejamento educacional que deve ser baseado em resultados e em processos de diagnósticos.
7. A D. A é uma desarmonia evolutiva, normalmente caracterizada por uma imaturidade psicomotora que inclui perturbações nos processos receptivos, integrativos e expressivos da atividade simbólica.
· A D. A traduz uma irregularidade biopsicossocial de desenvolvimento global e dialético da criança; que normalmente traduz na maioria dos casos problemas de lateralização e de praxia ideo-motora, deficiente estruturação perceptivo-motora, dificuldades de orientação espacial e sucessão temporal e outros tantos fatores inerentes a uma desorganização da constelação psicomotora, que impede a ligação entre os elementos constituintes da linguagem e as formas concretas de expressão que as simbolizam.
· Dificuldades binoculares: dificuldades de controle funcional dos dois olhos que originam perturbações visuais.
· Diplegia: paralisia bilateral afetando ambos os membros do corpo.
· Disartria: dificuldade na articulação de palavras devido a disfunções cerebrais.
· Discalculia: dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente ligada a uma disfunção neurológica, lesão cerebral, assomatognosias, agnosias digitais e deficiente estruturação espaço-temporal.
· Disgrafia: escrita manual extremamente pobre ou dificuldades de realização dos movimentos motores necessários à escrita. Esta condição está muitas vezes ligada a disfunções neurológicas. É uma forma de dispraxia.
· Dislexia: dificuldade na aprendizagem da leitura, devida a uma imaturidade nos processos auditivos, visuais e tatilcinestésicos responsáveis pela apropriação da linguagem escrita.
· Disnomia: ver Anomia.
· Disortografia: dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída, normalmente associada a atrasos na compreensão e na expressão da linguagem escrita.
· Distrofia muscular: uma das doenças primárias do músculo, caracterizada pelo ultra-enfraquecimento e atrofia dos músculos esqueléticos que tende a aumentar as dificuldades de coordenação e que tende a uma deformação progressiva.
· Distrabilidade: dificuldade de concentração da atenção e das funções neuroenergéticas necessárias ao processo de aprendizagem.
· Disgnosia: perturbação cerebral comportando uma má percepção visual das formas.
· Dismetria: realização de movimentos de forma inadequada e pouco econômica.
· Dominância cerebral: diz respeito ao controle cerebral das atividades e das condutas, considerando um hemisfério (esquerdo) o dominante em relação ao outro (direito). O esquerdo controla as funções verbais e a função da linguagem. O direito controla as funções não verbais e as gnoso-espaciais.
· Dispnéia: dificuldade em respirar.
LETRA E
· Ecolalia: imitação de palavras ou frase ditas por outra pessoa, sem a compreensão do significado da palavra.
· Ecopraxia: repetição de gestos e praxias.
· Educação psicomotora: ação pedagógica e psicológica que utiliza a atividade corporal, com o objetivo de normalizar ou melhorar o comportamento da criança.
· Egocentrismo: ausência de distinção entre a realidade pessoal e a realidade objetiva. É uma atitude psicológica normal na criança pequena.
· Eletroencefalograma (EEG): registro gráfico da atividade elétrica do cérebro.
· Empática (compreensão): compreender e compartilhar os sentimentos do outro.
· Endógeno: diz-se da condição ou defeito resultante da hereditariedade ou de fatores genéticos.
· Epilepsia: nome dado a um grupo de doenças nervosas caracterizadas principalmente por convulsão de várias formas e graus.
· Espástico: indivíduo afetado por tensão excessiva nos músculos com aumento de resistência à flexão ou à extensão como nos casos de paralisia cerebral.
· Esquema corporal: organização das sensações relativas a seu próprio corpo, relacionadas com os dados do mundo exterior (utilização da imagem do corpo).
· Estereótipo: coordenação de movimento obtida pelo hábito ou pelo treinamento. Um movimento esteriotipato é rígido, portanto o contrário do ajustamento dos gestos e dos atos.
· Estímulo: agente exterior que provoca uma ação determinada em resposta.
· Estrutura: disposição de elementos que constituem uma unidade.
· Estruturação: combinação de elementos que permitem formar um todo.
· Estruturação espaço-temporal: apreensão das estruturas espaciais e temporais.
· Etiologia: estudo das causas ou origens de uma condição ou doença.
· Eutonia: estado de tensão tônica harmoniosa que caracteriza a vigilância muscular e a dinamogenia do indivíduo.
· Exógeno: diz-se da condição ou defeito resultante de outros fatores além de hereditários ou genéticos ( tais como ambiente sócio-cultural e sócio-econômico ou traumatismo).
LETRA F
· Figura e Fundo: capacidade de focar visualmente ou auditivamente um estímulo isolando-o perceptivamente do envolvimento que o integra. Ex: identificar alguém numa fotografia do grupo ou identificar o som de um instrumento musical numa melodia.
LETRA G
· Gnosia: conhecimento, noção e função de um objeto. Segundo Pieron toda percepção é uma gnosia.
· Grafema: símbolo da linguagem escrita que representa um código oral da linguagem.
LETRA H
· Hemiplegia: paralisia referente a um só lado.
· Hipercinesia: movimento e atividade motora constante e excessiva. Também designada por hiperatividade.
· Hipocinesia: ausência de uma quantidade normal de movimento. Quietude estrema.
· Hipertonia: estado no qual a musculatura apresenta, em relação a um grau médio considerado normal, um aumento de tônus, apreciável por diferentes testes clínicos entre os quais os de extensibilidade. Também associada a uma hipoextensibilidade.
· Hipotonia: estado no qual a musculatura apresenta, em relação a um grau médio considerado normal, uma diminuição do tônus associada à hiperextensibilidade e à labilidade neurovegetativa.
LETRA I
· Imagem do corpo: conjunto das sensações concernentes ao próprio corpo.
· Impulsividade: comportamento caracterizado pela ação de acordo com o impulso, sem medir as conseqüências da ação. Atuação sem equacionar os dados da situação.
· Integrativo: relação de várias modalidades sensoriais quando trabalham em conjunto e
· Interneurossensorial: inter-relação funcional de duas ou mais modalidades sensoriais (Ex: visão com audição, visão com sentido tatilcinestésico).
· Intraneurossensorial: inter-relação funcional comportando apenas uma modalidade sensorial (Ex: só visão ou só audição).
· Irmandade: mundo dos irmãos e das irmãs.
LETRA L
· Lateralidade: dominância funcional, direita ou esquerda, da mão, do olho ou do pé.
· Leis da maturação neuromotora: 1- Céfalo-caudal – o desenvolvimento estende-se através do corpo, a partir da cabeça até a cauda. Da 1ª vértebra (atlas) às últimas vértebras coccégas. 2- Próximo-distal – o desenvolvimento motor vai das articulações proximais (ombro) para as articulações distais (mão).
· Lesão do cérebro: lesão que se pode verificar antes, durante ou depois do nascimento do indivíduo, provocada por traumatismo ou inflamação, etc. Como consequência podem surgir perturbações que impeçam o processo normal de aprendizagem.
· Linguagem interior: o processo de interiorizar e organizar as experiências sem ser necessário o uso dos símbolos lingüísticos. (Ex: o processo de comunicação que caracteriza o analfabeto que fala mas não lê e nem escreve).
LETRA M
· Maturação nervosa: mielinização progressiva das fibras nervosas associadas ao desenvolvimento funcional.
· Membro fantasma: sentimento ou representação psicológica de um membro amputado.
· Memória: capacidade de reter ou armazenar a experiência anterior. Mesmo quando o estímulo não se encontre presente, a memória permite a evocação duma possível resposta. Também designada como "imagem" ou "lembrança".
· Modalidade sensorial: via através da qual o indivíduo recebe informação do mundo exterior e que permite o processo de aprendizagem. As modalidades sensoriais de aprendizagem são: a visual, a auditiva, e a tatilcinestésica.
· Modificação de comportamento: técnica utilizada para modificar o comportamento humano, baseada na teoria do condicionamento operante. O envolvimento é manipulado no sentido de reforçar o conjunto de respostas do comportamento desejável, por meio do qual se opera a modificação do comportamento.
· Monoplegia: paralisia de um membro do corpo.
LETRA N
· Narcisismo: atenção exclusiva dirigida para si própria.
· Neuromotricidade: aspectos da motricidade relacionados com o sistema nervoso, sua maturação e suas perturbações. Educação das sensações e das percepções que levam ao conhecimento dos objetos e das relações entre eles.
LETRA O
· Organização espacial: desenvolvimento das capacidades ligadas ao esquema corporal e à organização perceptiva para o domínio progressivo das relações espaciais.
· Organização perceptiva: educação das sensações e das percepções que levam ao conhecimento dos objetos e das relações entre eles.
· Organização temporal: desenvolvimento das capacidades de apreensão e de utilização dos dados do tempo imediato (tempo físico).
LETRA P
· Paratonia: perturbação do tônus muscular (debilidade motora) consistindo principalmente num dificuldade do relaxamento voluntário. Incapacidade de relaxamento da musculatura. Parece que se trata mais de uma incapacidade maior ou menor da inibição voluntária do tônus do que uma anomalia do tônus muscular.
· Percepção: processo de organização e interpretação dos dados que são obtidos através dos sentidos.
· Perceptivo-motora(adaptação): harmonia entre as percepções (auditivas, visuais...) e ações sucessivas. Sinônimo: sincronização sensoriomotora.
· Perseveração: tendência de continuar uma atividade ininterruptamente; manifesta-se pela incapacidade de modificar, de parar ou de inibir uma dada atividade, mesmo depois do estímulo causador ter sido suprimido.
· Personalidade: individualidade considerada na sua totalidade, isto é, vista sob todos os aspectos.
· Poliomielite: doença viral caracterizada por envolvimento do sistema nervoso central, resultando muitas vezes numa paralisia.
· Praxia: movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado. Não é um movimento reflexo, nem automático; é um movimento voluntário, consciente, intencional, organizado, inibido, isto é, humanizado, sujeito portanto a um planejamento cortical e a um sistema de auto-regulação.
· Presença (do adulto): intervenção na comunicação criança-mundo.
· Projeção: transferência para um sujeito do mundo exterior (desenho ou cor, por exemplo) ou do outro, de estados afetivos que lhe são próprios.
· Proprioceptivo: sistema sensorial resultante da atividade de receptores localizados ao nível do músculo (fuso neuromuscular) do tendão (corpúsculos de Golgi) e do labirinto, e que fornecem informações referentes à posição e ao movimento dos membros do corpo.
· Próprio corpo (percepção e controle do): interiorização das sensações relativas a essa ou àquela parte do corpo.
· Psicomotricidade: interação das diferentes funções motoras e psíquicas.
· Psicocinética: método geral de educação que utiliza como material pedagógico o movimento humano, em todas as suas formas.(Le Boulch)
LETRA R
· Reforço: processo utilizado para fortalecer (ou enfraquecer) a resposta, isto é, a conduta, administrando prêmios imediatos (reforço positivo) ou punições (reforço negativo).
· Relacionamento: conjunto dos laços entre os indivíduos, entre os indivíduos e os objetos, entre os indivíduos através dos objetos.
· Relaxação: meio de intervenção terapêutica que visa à pacificação das tensões, através da libertação plena e total da pessoa humana, e a independência face às perturbações interiores que se materializam pelo aumento da tonicidade. Visa o afinamento psicotônico e a unificação psicossomática, através de situações de autodescontração concentrativa.
· Resposta: atividade do organismo ou inibição de uma atividade prevista resultante de uma estimulação, isto é, conduta entendida como relação inteligível entre a ação e a situação.
LETRA S
· Sensibilidade proprioceptiva: informações recolhidas pelos órgãos dos sentidos sobre as atitudes, os movimentos que permitem a postura e o ajustamento dos atos.
· Sensibilidade protopática: designação atribuída por Head às funções sensitivas que apenas comportam discriminações grosseiras; mas suscitando fortes repercussões afetivas. Funções sensitivas comportando uma discriminação das intensidades ou das qualidades e particularmente das especificidades locais.
· Sensório-motor: termo aplicado para explicar a natureza dos atos que se encontram dependentes da combinação ou da função integrativa entre os sistemas sensoriais e as estruturas motoras.
· Sincinesia: tendência patológica para a execução simétrica de qualquer movimento, de qualquer contração muscular que executa um membro (a mão em geral) sem que a associação possua um significado funcional. (Sincinesias de reprodução e sincinesias tônicas). Movimentos involuntários e muitas vezes inconscientes que se produzem durante outros movimentos geralmente voluntários e conscientes; estes movimentos correspondem a uma dada incitação e difusão tônica e são sempre idênticos para a mesma incitação.
· Sinergia: atuação coordenada ou harmoniosa de sistemas ou de estruturas neurológicas de comportamento.
· Sincretismo: forma de percepção e de pensamento caracterizada por uma apreensão global, indiferenciada, indistinta (H. Pieron).
· Situação: designa as relações globais de posição e de ação possíveis entre um organismo e seu meio (H. Pieron).
· Situação ( colocação em): conjunto de estímulos provocados pelo observador (situação de teste) ou pelo educador (situação educativa) que se manifesta para a criança como um problema a ser resolvido.
· Somatognosia: traduz a relação dialética da atividade corporal e do reconhecimento da sua estrutura e posição postural (atitude-movimento). Trata-se do conhecimento do corpo, por meio de uma sensibilidade integrada e permanentemente mobilizada no sentido da ação intencional (praxia). Antes de mobilizar o corpo para a ação o ser humano necessita de uma representação mental integrada da totalidade sensorial e espacializada do seu eu, que lhe é fornecida pelas esferas sensoriais vestíbulo-cinestésicas, tátilo-visuais e artro-miológicas, que no seu todo constituem a somatognosia.
LETRA T
· Tempo: rítmo próprio de um sujeito.
· Tônico (diálogo): compreensão (aceitação e confiança) do outro, proporcionada pelo contato ou pela mobilização corporal.
· Tônus muscular: estado de tensão ativa e involuntária do músculo. É o tônus muscular que permite manter a postura ereta.
· Topológicas (relações): relações entre os objetos no espaço.
· Transferência: passagem das aquisições de um plano para um outro plano.
LETRA V
· Visão: sistema de identificação, discriminação e integração dos estímulos luminosos.
· Visuomotor: ato guiado essencialmente pela vista.
· Vivido (corporal): consciência das sensações ligadas ao próprio corpo, com ou sem deslocamentos segmentares, experimentadas por um sujeito em qualquer situação.
SEM TEMPO
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
TRANSCRIÇÃO
sábado, 11 de outubro de 2008
A vez da Síndrome de burnout
Chafic Jbeili
Cada tempo (conjunto de anos ou de décadas) tem a sua fama marcada por algumas características, às vezes positiva como, por exemplo, os “anos dourados” que marcou a década de 60 e às vezes negativa como, por exemplo, a década de 40 marcada pela grande guerra mundial e suas conseqüências devastadoras no mundo todo.Desde os primórdios da história do homem a tensão e os conflitos entre pessoas permeiam os relacionamentos e determinam muito do comportamento neurastênico, pois não há nada mais desgastante e consumidor de energia humana do que os conflitos, tanto internos quanto externos. Por outro lado, o isolamento e a evitação do contato com humanos para prevenir conflitos pode causar o sentimento de solidão. Aquilo que se apresenta aparentemente como solução para paz entre pessoas também se mostra extremamente nocivo à saúde da pessoa.
O jeito é aprender a lidar com pessoas e a controlar o estresse, seu e dos outros! Talvez este seja o segredo de uma vida saudável consigo e com o outro. Interessante é que tendemos a pensar que o problema sempre está “no outro”, quando às vezes pode estar também em nós mesmos, nas nossas idiossincrasias, em nossas manias, em nossas neuroses e principalmente em nossos hábitos gerais. Mude seus hábitos e terá uma nova vida!
O contexto de estresse diário que vivemos é extremamente propício para o desenvolvimento de certos “fungos” psicológicos, entre eles a burnout: a síndrome do estresse crônico. Estar envolvido em relacionamentos, tarefas e ambientes estressantes por uma quantidade de tempo superior ao que cada um pode suportar ou consegue lidar pode transformar a pessoa em uma espécie de “zumbi”, ou seja, para não entrar em colapso a pessoa passa a agir automaticamente sem qualquer envolvimento emocional. Isso no ambiente de trabalho é um balde de água fria na produtividade e no clima organizacional.
A dinâmica do mundo moderno favoreceu o surgimento de muitas doenças e transtornos mentais, em especial no ambiente de trabalho e agora é a vez da Síndrome de burnout mostrar a cara. Pouco se fala, pouco se estuda, pouco se previne este mal, pois na maioria das vezes o estresse da lida diária é tão grande que mal podemos notar a erva daninha que cresce silente em meio as poucas rosas que crescem em nosso jardim da vida.
Contudo, medidas sutis podem ser tomadas para evitar que a burnout se desenvolva. Tenho vários materiais disponibilizados para estudo e reflexão sobre o assunto e agora está sendo disponibilizado o curso “Stress docente: a Síndrome de burnout em professores – aprenda identificar e prevenir”, que você pode realizar a distância no conforto de sua casa e com certificação 40h/a pelo Portal Psicopedagogia Online e Fundação Aprender.
Mais do que um curso a distância, esta é uma oportunidade que você tem para aprender a lidar com o seu estresse e com o estresse do outro, melhorando significativamente sua qualidade de vida, além de se prevenir da Síndrome da burnout, a qual batizei de Síndrome do Zumbi, pois é exatamente nisso que ela transforma a pessoa, em seu quadro de sinais e sintomas.
QUESTIONÁRIO PRELIMINAR DE IDENTIFICAÇÃO DA BURNOUT
Elaborado e adaptado por Chafic Jbeili, inspirado no Maslach Burnout Inventory – MBI
Obs.: este instrumento é de uso informativo apenas e não deve substituir o diagnóstico realizado por Médico ou Psicoterapeuta.
MARQUE “X” na coluna correspondente:
1- Nunca | 2- Anualmente | 3- Mensalmente | 4- Semanalmente | 5- Diariamente
Nº | Características psicofísicas em relação ao trabalho | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 |
1 | Sinto-me esgotado(a) emocionalmente em relação ao meu trabalho |
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2 | Sinto-me excessivamente exausto ao final da minha jornada de trabalho |
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3 | Levanto-me cansado(a) e sem disposição para realizar o meu trabalho |
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4 | Envolvo-me com facilidade nos problemas dos outros |
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5 | Trato algumas pessoas como se fossem da minha família |
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6 | Tenho que desprender grande esforço para realizar minhas tarefas laborais |
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7 | Acredito que eu poderia fazer mais pelas pessoas assistidas por mim |
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8 | Sinto que meu salário é desproporcional às funções que executo |
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9 | Sinto que sou uma referência para as pessoas que lido diariamente |
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10 | Sinto-me com pouca vitalidade, desanimado(a) |
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11 | Não me sinto realizado(a) com o meu trabalho |
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12 | Não sinto mais tanto amor pelo meu trabalho como antes |
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13 | Não acredito mais naquilo que realizo profissionalmente |
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14 | Sinto-me sem forças para conseguir algum resultado significante |
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15 | Sinto que estou no emprego apenas por causa do salário |
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16 | Tenho me sentido mais estressado(a) com as pessoas que atendo |
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17 | Sinto-me responsável pelos problemas das pessoas que atendo |
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18 | Sinto que as pessoas me culpam pelos seus problemas |
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19 | Penso que não importa o que eu faça, nada vai mudar no meu trabalho |
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20 | Sinto que não acredito mais na profissão que exerço |
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Totais (multiplique o numero de X pelo valor da coluna) |
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ATENÇÃO: este instrumento é de uso informativo apenas e não deve substituir o diagnóstico |