Terminamos mais uma disciplina que foi ministrada pelo profº. Phd. Antoni Borralho. Foram aulas maravilhosas.
Veja alguns momentos dessas aulas e de nossos intervalos.
domingo, 24 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
NOVA DISCIPLINA NO MESTRADO- 2011
Na sexta-feira começaremos uma nova disciplina no mestrado.Será Avaliação da aprendizagem com o prof. Antonio Borralho.
Vamos lá amigos!!!
Vamos lá amigos!!!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO A PARTIR DAS OPINIÕES DOS ALUNOS DO 1º E ULTIMO ANO
Arilda Schmidt Godoy - UNESP de Rio Claro e FECAP
http://www.fecap.br/adm_online/art11/arilda.htm
RESUMO: O artigo apresenta uma pesquisa que investigou as opiniões de alunos universitários a respeito do tema "avaliação da aprendizagem". A pesquisa, desenvolvida segundo as orientações do enfoque qualitativo, teve por objetivo fundamental identificar, caracterizar e analisar os significados e as práticas de avaliação da aprendizagem segundo a perspectiva de alunos do ensino superior. Subsidiariamente esperamos que o estudo forneça dados e informações que permitam uma melhor compreensão dos aspectos envolvidos no processo de avaliação da aprendizagem e que sirvam de elementos para uma reflexão mais acurada sobre a prática docente. O estudo envolveu alunos de três cursos da UNESP/Rio Claro e os dados foram coletados a partir de depoimento escrito e entrevista semi-estruturada. A análise dos dados seguiu as orientações da técnica de "análise de conteúdo" e assumiu um enfoque predominantemente descritivo. Os dados foram agrupados em torno de grandes temas que se revelaram os mais significativos tendo em vista os objetivos do estudo. Os resultados sugerem que a avaliação é considerada um aspecto importante do processo ensino-aprendizagem e que os alunos atribuem a ela tanto uma função didática quanto uma função "de controle". Os alunos apontam ainda que um conjunto de sentimentos negativos cercam a atividade de avaliação questionando tanto a efetividade do processo quanto a qualidade dos instrumentos e das modalidades avaliativas utilizadas pelos docentes. Tais resultados, longe de serem conclusivos, ampliam, no entanto, nossa compreensão a respeito da visão dos discentes fornecendo um conjunto de informações bastante relevantes, tanto do ponto de vista da reflexão teórica quanto do ponto de vista da prática educativa.
1. Introdução
Uma análise sobre o significado e efetividade do processo de avaliação da aprendizagem no ensino superior tem, necessariamente, que retomar a produção internacional na área, especialmente aquela representada pela perspectiva norte-americana e inglesa, reconhecida, por Vianna (1995), como a mais influente no cenário mundial. Embora constituindo um conjunto bem menos representativo serão também apontados e comentados aqui os trabalhos de autores nacionais que versam sobre esta temática.
Em função dos objetivos da presente pesquisa, que destaca as opiniões dos alunos no que se refere aos vários aspectos envolvidos no processo de avaliação da aprendizagem, buscaremos na literatura especializada os estudos que examinam a avaliação a partir da análise das perspectivas e vivências dos estudantes neste processo.
A ênfase nas percepções e experiências do alunado com o processo de avaliação da aprendizagem revela-se bastante significativa se concordarmos com os resultados de uma pesquisa desenvolvida por Cox (1985) que revelou que os estudantes conseguem ter uma percepção bastante clara a respeito deles mesmos, da maneira como desenvolvem o trabalho acadêmico e dos aspectos da avaliação que realmente são importantes para eles.
A visão de docentes e discentes do ensino superior a respeito da avaliação da aprendizagem também foi examinada num artigo publicado por Warren, em 1987. Nele o autor, especialista e consultor na área de avaliação, destaca que três aspectos dominam as opiniões dos alunos sobre este assunto:
a) Segundo os estudantes, a aprendizagem mais importante é aquela que vai além da mera aquisição de informações. Eles acham, no entanto, que a qualidade das informações obtidas pelos docentes, em seus procedimentos avaliatórios, normalmente é precária e privilegia apenas as aprendizagens que envolvem a memória e os níveis mais baixos de entendimento.
b) Os estudantes consideram que os testes objetivos de múltipla escolha ou de resposta breve são inadequados como indicadores de qualidade. Para eles as questões de ensaio, a organização de "papers", os resultados de discussões em classe e as reuniões de orientação com docentes fornecem informações bem mais adequadas e precisas sobre suas realizações.
c) Os estudantes acreditam que as informações obtidas pelos professores a respeito da aprendizagem dos alunos geralmente são enganadoras e não expressam a real aprendizagem conseguida num curso.
Além destes aspectos, os alunos também acreditam que a qualidade da instrução aumenta quando a avaliação é vista como um instrumento de ensino, sendo feita na forma de observações contínuas, elaboração de "papers" e questões de ensaio. Embora as observações possam se questionadas enquanto procedimento de avaliação por serem, muitas vezes, casuais e subjetivas, os estudantes consideram que, quando parte de um processo contínuo, permite a reunião de dados cada vez mais consistentes e precisos a respeito do progresso dos alunos. Para os estudantes, inclusive, tais dados podem ser colocados em discussão aberta com os próprios discentes.
Segundo Warren (1987) os relatos dos alunos, valorizando procedimentos mais informais, descrevem situações em que ensino e avaliação estão claramente integrados, com a avaliação ocorrendo durante todo o processo instrucional Data de publicação no site: 28/03/2005
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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