domingo, 4 de outubro de 2020

A missão do Psicopedagogo Clinico

 


A missão do Psicopedagogo Clinico 

A Psicopedagogia é uma composição de dois saberes - a Psicologia e a Pedagogia. Ela atua na área da Educação (Institucional) e Saúde (Clínica) e estuda o processo de aprendizagem humana.

O Psicopedagogo Clínico, profissional licenciado, preparado para atender crianças e adolescentes com dificuldades no processo de aprendizagem.

O Psicopedagogo Clínico atua como um facilitador da aprendizagem prazerosa, orientando e ensinando a estudar. Ele trabalha em consultório, no diagnóstico, no tratamento do problema já instalado e na prevenção de problemas de aprendizagem.

O principal objetivo do Psicopedagogo Clínico é identificar a melhor forma de aprender e o que pode estar causando o bloqueio na aprendizagem do paciente. Para isso, antes de iniciar o processo com o cliente, realiza-se uma entrevista com os pais para esclarecimento e orientação. Com o paciente, é feito o diagnóstico psicopedagógico para descobrir quais áreas devem ser trabalhadas.

Quando há necessidade de encaminhamento, o Psicopedagogo pode trabalhar em parceria com outros profissionais, como pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, dentre outros. Ele atua de forma integral, diagnosticando, desenvolvendo técnicas remediativas e orientando pais e professores.

Entre suas principais funções estão:

•Identificação das causas dos problemas de aprendizagem;

•Participação na dinâmica das relações da comunidade educativa;

•Orientação educacional, vocacional e ocupacional;

•Desenvolvimento de projetos socioeducativos e de autoconhecimento;

•Desenvolvimento de ações preventivas, detectando possíveis perturbações no processo de ensino- aprendizagem.


Atuação 

Permite a  atuação em variados ambientes acadêmicos, além de empresas, órgãos do governo e hospitais.




quinta-feira, 23 de abril de 2020

Como trabalhar com o autismo na educação infantil?

Como trabalhar com o autismo na educação infantil?

Atualmente, não existe uma diretriz clara de como trabalhar com crianças autistas na educação, afinal, cada sujeito expressa o transtorno de forma diferente e deve ser olhado na sua subjetividade e na relação com os outros.
Justamente por isso, duas crianças com o mesmo diagnóstico podem responder de maneiras distintas para a mesma atividade pedagógica, trazendo mais desafios para os professores e coordenadores.

domingo, 23 de setembro de 2018

Horta

Sonhando com uma horta assim!

domingo, 26 de abril de 2015

sábado, 25 de abril de 2015

aula no IESAM Turma GESTÃO.AUDITORIA E CONSULTORIA FINANCEIRA. 25/04/2015

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Pensando com Rubem Alves

"As pessoas ainda não foram terminadas…” 

 RUBEM ALVES




As diferenças entre um sábio e um cientista? São muitas e não posso dizer todas. Só algumas.
O sábio conhece com a boca, o cientista, com a cabeça. Aquilo que o sábio conhece tem sabor, é comida, conhecimento corporal. O corpo gosta. A palavra “sapio”, em latim, quer dizer “eu degusto”… O sábio é um cozinheiro que faz pratos saborosos com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver. Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá razões para viver. O cientista retruca: “Não tem gosto, mas tem poder”…  É verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder.
Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora saber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernando Pessoa num dos seus poemas. Roland Barthes, já velho, confessou que abandonara os saberes faláveis e se dedicava, no seu momento crepuscular, aos sabores inefáveis.
Outra diferença é que para ser cientista há de se estudar muito, enquanto para ser sábio não é preciso estudar. Um dos aforismos do Tao-Te-Ching diz o seguinte: “Na busca dos saberes, cada dia alguma coisa é acrescentada. Na busca da sabedoria, cada dia alguma coisa é abandonada”. O cientista soma. O sábio subtrai.
Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era sábio. Vejam só o que ele disse: “O senhor mire e veja: o mais importante e bonito do mun­do é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando…”
É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O educador ajuda os outros a irem mudando no tempo.
Eu mesmo já mudei nem sei quantas vezes. As pessoas da minha geração são as que viveram mais tempo, não pelo número de anos contados pelos relógios e calendários, mas pela infinidade de mundos por que passamos num tempo tão curto. Nos meus 74 anos, meu corpo e minha cabeça viajaram do mundo da pedra lascada e da madeira – monjolo, pi­lão, lamparina – até o mundo dos computadores e da internet.
Os animais e plantas também mudam, mas tão devagar que não percebemos. Estão prontos. Abelhas, vespas, cobras, formigas, pássaros, aranhas são o que são e fazem o que fazem há milhões de anos. Porque estão prontos, não precisam pensar e não podem ser educados. Sua programação, o tal de DNA, já nasce pronta. Seus corpos já nascem sabendo o que precisam saber para viver.
Conosco aconteceu diferente. Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto somos condenados a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, arquitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura.
Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo…  Uma escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para “desigualizar” as pessoas e fazer outros mundos nascerem

segunda-feira, 15 de outubro de 2012